hoje não te esperei no portão da casa e tu não chegaste à hora costumada. hoje não cheirava a flores a entrada e os teus bolsos traziam pouco mais que nada. hoje não nos demorámos, e quando passaste, enleaste nos dedos a fita que prende a minha trança encarnada. não voltaste atrás, levaste-a presa a ti. soltou-se o cabelo, desfez-se o penteado de dia feriado e sorriram-me os lábios felizes por te cruzar. não voltei a ver-te.
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment