Saturday, June 9, 2007

demorei a mão nos teus ombros plátano, cheiravas a fruta da época e trazias sol de verão na boca por dizer. subiste as escadas de um só trago criança sôfrega, pousaste a cesta na entrada e as maças rolaram na sala de jantar. vieste cair-me no colo e rasgaste um grito que me fez corar. abraça-me, pediste tu. estreitei-te em mim. ainda somos? somos. por quanto tempo? enquanto infinitamente for possível. tenho sono. também. e comeste uma maça antes de deitar.

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