quando esticas a pele ao sol do chão da sala, sentes o calor da terra? abre o cabelo por dentro dos ombros e acomoda o corpo num tempo indeterminado. já cresceste isso tudo?! quanto tempo passou desde que te encontraste? ... e agora deixas cair os braços a um abandono esperado no canto da casa, largas o grito que trazes nas mãos, exausto, incontrolado. já não te sei aí, já não tens tempo para as minhas tranças, nem para os vestidos bordados. prende os olhos a este tempo, deixa os teus dias na entrada e senta-te aqui ao meu lado, conta-me estórias do longe que fazem a alma esticar.
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