está velha a pele dos teus ombros e cheira ao sol do outro lado do mundo. abandonas sempre os teus dias e o corpo no canto da casa, e escorrem te nos ombros as horas fechadas que te esticam a pele e te fazem gritar. passas o tempo longe, fora dos olhos, e dos braços, e das pernas compridas que esticas e atiras para o lado. nunca te fazes acompanhar. podias sentar te aqui, mais perto. mais ao meu lado. podias deixar a tua vontade debaixo dessa almofada e vir sentar te aqui, com todos esses pesos que carregas fechados. anda. conta me o outro lado.
Sunday, February 14, 2010
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